Blog pessoal onde divido minhas loucuras e devaneios: http://arianna.nanna.zip.net

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Um assunto que vale um post...

O assunto que abordarei hoje é o nosso Hino Nacional.
Hoje durante a aula de Introdução à Linguistica, a professora falou que a maioria dos alunos que prestaram USP, não sei exatamente quando, tiveram dificuldade em achar o sujeito na primeira frase de nosso hino. Ela deu a explicação dela, de que o sujeito eram "as margens" ela falou sobre isso porque estava explicando que os escritores tem uma "licensa poética" para escrever de uma maneira diferente, eu e a Monica, autora do blog crase sem crise ficampos quebrando a cabeça pra entender porque este seria o sujeito, e eis que vem a explicação:

"OUVIRAM DO IPIRANGA AS MARGENS PLÁCIDAS
DE UM POVO HERÓICO O BRADO RETUMBANTE"

Achamos primeiro o verbo: OUVIRAM.

Certo, quem ouve, ouve algo de alguém...

O que ouviram? O brado retumbante
De quem ouviram? De um povo heróico.
E quem ouvi? As Margens plácidas do Ipiranga!

Se a hino fosse seguir a norma correta imposta pela gramática ele ficaria assim: AS MARGENS PLÁCIDAS DO IPIRANGA OUVIRAM O BRADO RETUMBANTE DE UM POVO HERÓICO!

Bem masi fácil de entender, obviamente, porém... au, au, au, nosso forte é a rima né galera! kkkkkkkkkkkkkk.

Então se você der de cara com a pergunta de quem é o sujeito na primeira frase de nosso hino, responda sem medo de erras que são as margens plácidas! e se pedirem a explicação pra sua resposta... vc já sabe também... rs.

Beijos a todos!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Então, vamos começar...

Oi pessoal, como a boa maioria já sabe, eu iniciei meu curso de Licensiatura em Letras/Inglês para estudar nossa Língua Portuguesa, Literatura e quem sabe chegar a lecionar, é um curso que eu sempre tive interesse em fazer, é algo que gosto desde a escola, é principalmente nossa língua precisa ser valorizada pois é linda! Então resolvi ficar com este blog voltado para este estudo, para a faculdade e para a troca de conhecimentos nesta área.

Achei que seria interessante começar o blog com dois itens bem legais:

1º Indicando o blog de uam colega de sala que também possui um blog sobre o assunto, http://www.crasesemcrise.blogspot.com/ da Monica que na verdade foi o que me deu vontade de ter um blog voltado para este assunto, um blog independente do meu blog pessoal.

2º Falando de um assunto que sempre deixa todos com a pulga atrás da orelha, inclua-me nessa por favor, diga-se de passagem foi tema da aula de Gramática do dia 11 que eu faltei pra levar minha mamãe pra fazer um exame, o assunto nada mais é do que a utilização da vírgula, a matéria abaixo foi extraída do Site Uol, Seção Educação, conforme este link http://educacao.uol.com.br/portugues/ult1706u21.jhtm, aproveitem, pois eu aproveitei ao máximo o estudo pra ver se melhoro... rs.

Vírgula

Quando usar, ou não

O uso da vírgula é um dos casos que mais apresenta problemas para quem escreve. A tabela abaixo resolve os principais deles. Veja também dicas de português dadas por professores e respostas às dúvidas de gramática mais comuns.

Os principais casos de uso da vírgula
Vírgula proibidaExemplo
Entre sujeito e predicado ou entre predicado e sujeitoO ministro das Relações Exteriores da França está em Brasília/
Está em Brasília o ministro das Relações Exteriores da França.
Entre verbo e seu(s) complemento(s)O presidente disse aos governadores que não aceita a proposta; O ministro informou aos jornalistas que não participará da entrevista; O ministro apresentou todos os projetos de privatização aos investidores presentes.
Vírgula obrigatóriaExemplo
Depois de orações adverbiais antepostasSe não chover, haverá jogo;
Quando a economia entrou em colapso,o ministro renunciou; Ao deixar o governo, o prefeito voltará a dar aulas na universidade.
Antes do que que introduz oração explicativaNosso time, que ganhou o torneio neste ano, foi vice dessa competição em 55 e 56.
Quando há elipse do verboOs cariocas preferem praia; os paulistas, shopping.
Para separar conjunções contíguasIrá a São Paulo, mas, se não receber o cachê antes, não cantará; Disse que, quando for a Brasília, tentará uma audiência com o presidente.
Antes de mas (com sentido de porém), porém, contudo, entretanto, todavia, portanto, por isso etcJogou bem, mas perdeu; Estudou, porém foi reprovado; O acordo não será renovado, portanto os empregos serão mantidos.
Antes de e que introduza oração de sujeito diferente do da anterior, se, sem a vírgula, houver a possibilidade de entender o sujeito da segunda oração como complemento do verbo da primeiraFifa pune Maradona, e Pelé recebe prêmio.
Para separar adjuntos adverbiais de natureza diferenteOntem à noite, no Pacaembu, sem sete titulares, sob chuva forte, o Corinthians derrotou o Juventude.
Vírgula optativaExemplo
Com expressões adverbiais breves, antepostas ou intercaladasO São Paulo enfrenta neste sábado mais um desafio (ou O São Paulo enfrenta, neste sábado, mais um desafio); O governador participará em Brasília de uma reunião com o ministro da Fazenda (ou O governador participará, em Brasilia, de uma reunião com o ministro da Fazenda).
Depois de no entanto, entretanto, por isso, porém, contudo, portanto, todavia, quando essas palavras ou expressões iniciarem o períodoNo entanto o presidente deixou claro que não aceitará a proposta da oposição (ou No entanto,o presidente deixou claro que...).
Atenção: essa opção não existe quando essas palavras ou expressões não iniciarem o períodoO presidente aceita participar da reunião, no entanto avisa que não aceitará a proposta da oposição.
Antes de orações adverbiais de alguma extensão que venham depois da principalO prefeito deixará o partido se a Câmara aprovar a CPI sobre títulos públicos (ou O prefeito deixará o partido, se a Câmara aprovar a CPI dos títulos públicos);
O jogador não disputará a próxima partida porque foi suspenso pelo Tribunal de Justiça da CBF (ou O jogador não disputará a próxima partida, porque foi suspenso pelo Tribunal de Justiça da CBF).
Fonte: Manual de Redação da Folha de S. Paulo